O grupo carioca, Teatro Inominável, que está na ativa desde 2008, conta com a presença de um dos atores da nossa Cia, Davi Palmeira, no espetáculo Sinfonia Sonho. Davi, que criou toda a iluminação da peça, é o responsável por operar a mesa, e, também pelo marketing cultural.
A montagem tem direção e dramaturgia de Diogo Liberano, graduado em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O projeto estreou no ano passado, na mostra de Direção Teatral da UFRJ. Este ano, o grupo fez três apresentações na Mostra Paralela Fringe, do Festival de Curitiba. E a partir desta sexta-feira (13-04), o espetáculo chega aos palcos do Rio de Janeiro para uma curta temporada no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Nesse local, as apresentações seguem até o dia 22 de abril, as 21h (sextas e sábados) e 20h (nos domingos). O valor do ingresso inteira é R$ 20,00 e a meia-entrada, R$ 10,00.
A inspiração para a dramaturgia foi a partir das obras: “O Anti-Édipo”, de Félix Guattari e Gilles Deleuze, e “Precisamos falar sobre o Kevin” da escritora norte-america Lionel Shriver. Quando em 2011 ocorreu um massacre de crianças numa escola municipal em Realengo, o texto precisou ser modificado para responder ao horror inaugurado pelo dia-a-dia.
A montagem tem direção e dramaturgia de Diogo Liberano, graduado em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O projeto estreou no ano passado, na mostra de Direção Teatral da UFRJ. Este ano, o grupo fez três apresentações na Mostra Paralela Fringe, do Festival de Curitiba. E a partir desta sexta-feira (13-04), o espetáculo chega aos palcos do Rio de Janeiro para uma curta temporada no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Nesse local, as apresentações seguem até o dia 22 de abril, as 21h (sextas e sábados) e 20h (nos domingos). O valor do ingresso inteira é R$ 20,00 e a meia-entrada, R$ 10,00.
A inspiração para a dramaturgia foi a partir das obras: “O Anti-Édipo”, de Félix Guattari e Gilles Deleuze, e “Precisamos falar sobre o Kevin” da escritora norte-america Lionel Shriver. Quando em 2011 ocorreu um massacre de crianças numa escola municipal em Realengo, o texto precisou ser modificado para responder ao horror inaugurado pelo dia-a-dia.
Palavras do diretor
“SINFONIA SONHO é inspirado nos recentes acontecimentos envolvendo o massacre de crianças em espaço escolar na cidade do Rio de Janeiro. Em cena, duas famílias incapazes de lidar com suas respectivas crianças. Alvos de uma época na qual valores como família e educação se encontram em profundo abalo. Adultos se infantilizando e crianças se tornando adultas, num processo inverso que faz nascer, em última instância, a violência nossa de cada dia.
O espetáculo visa trazer a tona um olhar mais atento e responsável sobre a infância e, por extensão, também sobre o futuro.
Mais do que reproduzir relações familiares, a dramaturgia opta por denunciar certa perversão atual através da qual crianças se adultizam e adultos se infantilizam, num movimento de omissão de nossas responsabilidades enquanto pais e educadores.
Sinfonia Sonho é ‘um terror’ do qual ninguém precisa mesmo gostar. Porque nem tudo nesta vida precisa ser ‘legal’. Porque, às vezes, não é mesmo.”
O espetáculo visa trazer a tona um olhar mais atento e responsável sobre a infância e, por extensão, também sobre o futuro.
Mais do que reproduzir relações familiares, a dramaturgia opta por denunciar certa perversão atual através da qual crianças se adultizam e adultos se infantilizam, num movimento de omissão de nossas responsabilidades enquanto pais e educadores.
Sinfonia Sonho é ‘um terror’ do qual ninguém precisa mesmo gostar. Porque nem tudo nesta vida precisa ser ‘legal’. Porque, às vezes, não é mesmo.”
Você pode encontrar mais informações no blog do grupo, clicando aqui.
Por Thaís Peixoto.
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