Formada em 1991, a Companhia de Teatro Pequeno Gesto, coordenada por Antonio Guedes e Fátima Saadi, estreou com o espetáculo “Nós os Mortos Despertarmos”, de Henrik Ibsen. Além de realizar muitas peças, trabalhando as questões das dramaturgias, a Cia também produz uma revista chamada “Folhetim”, que foi criada em 1998 com entrevistas e artigos abordando ensaios teatrais a fim de estabelecer uma relação próxima entre a estética e a obra produzida. Uma das edições especiais de Folhetim, que homenageava Nelson Rodrigues, foi indicada ao Prêmio Shell em 2011.
É uma companhia teatral sediada no Rio de Janeiro, mas com atuação em todo o país. Suas principais linhas de trabalho são: a encenação de espetáculos, a formação profissional através de cursos e oficinas ministrados em diversas cidades do Brasil e a edição de uma revista de ensaios sobre teatro, o Folhetim, que é uma referência para os profissionais e estudantes de teatro de todo o país.
Desde 1994, a Companhia viaja pelo país tendo levado espetáculos a mais de 40 cidades e oficinas a mais de 70 cidades. Participou de mais de 20 Festivais nacionais e internacionais e de importantes projetos de circulação nacional, como Funarte nas cidades (1999), Caravana Funarte (2005) e Palco Giratório (1999, 2004 e 2007).
O saldo dessa jornada, que já soma 20 anos, foi a realização de 19 espetáculos e oito indicações a prêmios em diversas categorias.
Ao escolhermos o nome da companhia, quisemos enfatizar não a dimensão dos gestos, mas a atenção em relação a cada elemento cênico. Em cena, cada olhar, cada deslocamento, cada palavra se transforma em elemento significativo. Buscamos o mínimo de movimentos e de palavras para dizer o máximo possível, buscamos a multiplicidade de sentidos a partir da síntese formal. Procuramos também, em nossos espetáculos, estabelecer um diálogo com a tradição, porque, como disse Walter Benjamin, a verdadeira obra de arte rompe com a tradição ao mesmo tempo que a perpetua. Somos muito velhos… o olhar contemporâneo é a memória de uma longa trajetória.
O saldo dessa jornada, que já soma 20 anos, foi a realização de 19 espetáculos e oito indicações a prêmios em diversas categorias.
Ao escolhermos o nome da companhia, quisemos enfatizar não a dimensão dos gestos, mas a atenção em relação a cada elemento cênico. Em cena, cada olhar, cada deslocamento, cada palavra se transforma em elemento significativo. Buscamos o mínimo de movimentos e de palavras para dizer o máximo possível, buscamos a multiplicidade de sentidos a partir da síntese formal. Procuramos também, em nossos espetáculos, estabelecer um diálogo com a tradição, porque, como disse Walter Benjamin, a verdadeira obra de arte rompe com a tradição ao mesmo tempo que a perpetua. Somos muito velhos… o olhar contemporâneo é a memória de uma longa trajetória.
Por Thaís Peixoto.
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