Temos falado de algumas companhias do Brasil , meio que
indiretamente , acho legal começarmos a conhecer pelo menos um pouco do
Históricos das Cias .
Começarei hoje com a ‘Cia dos Atores’ .
Formada em 1988 no Rio de Janeiro pelos atores Bel Garcia, Drica Moraes, César Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro em torno do diretor e também ator Enrique Diaz, com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena teatral.
Mantendo os mesmos integrantes desde então e a partir de 2004 com uma sede de trabalho localizada na Lapa, este caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística se fez possível e frutificante; mais de uma dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa especializada do Brasil, Estados Unidos e Europa.
Começarei hoje com a ‘Cia dos Atores’ .
Formada em 1988 no Rio de Janeiro pelos atores Bel Garcia, Drica Moraes, César Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro em torno do diretor e também ator Enrique Diaz, com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena teatral.
Mantendo os mesmos integrantes desde então e a partir de 2004 com uma sede de trabalho localizada na Lapa, este caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística se fez possível e frutificante; mais de uma dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa especializada do Brasil, Estados Unidos e Europa.
A possibilidade de
realizar trabalhos fora ou, no sentido inverso, receber artistas de fora é uma
característica da Cia. dos Atores, mas longe de ser a mais marcante. O grupo se
afirmou como um dos mais importantes e originais do teatro brasileiro graças a
outras marcas. Por exemplo: um forte “processo colaborativo”, como chamam os
atores a prática de todos influírem no resultado dos trabalhos, trazendo
contribuições, dividindo-se em subgrupos de pesquisa, trocando e acrescentando
idéias até que, a partir de um certo momento, o diretor passe a fazer um
trabalho de edição e organização do material.
Outra marca, bem adequada a uma companhia, é a antropofagia ampla, geral e irrestrita. Ou seja, tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que se precise fazer contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado. Uma marca estética é a combinação de vários fluxos narrativos numa só peça. Esta é uma característica de todos os trabalhos, assim como é a metalinguagem: o processo de construção do espetáculo faz parte do próprio espetáculo; a arte, em especial o teatro, é o instrumento dos personagens para tentar se relacionar com o mundo.
Outra marca, bem adequada a uma companhia, é a antropofagia ampla, geral e irrestrita. Ou seja, tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que se precise fazer contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado. Uma marca estética é a combinação de vários fluxos narrativos numa só peça. Esta é uma característica de todos os trabalhos, assim como é a metalinguagem: o processo de construção do espetáculo faz parte do próprio espetáculo; a arte, em especial o teatro, é o instrumento dos personagens para tentar se relacionar com o mundo.
Por Felipe Rangel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário