“Merda”! Antigamente as pessoas frequentavam os teatros de carruagem. Quanto mais estrume de cavalo tivesse, maior era o público. Logo, merda virou boa sorte. Então: merdaaaa!
Que vocês consigam atingir esse objetivo: encher a plateia! Comunicar-se com o público. Para isso, evitem pensar só em vocês. Vocês têm uma história para contar e o teatro é feito para o público. Nunca esqueçam que “a gente colhe o que planta”; que “é melhor ficar cinco minutos vermelho do que pálido a vida toda”; “não façam com os outros, o que não gostariam que fizessem com vocês” e “respeite o outro como a si mesmo”. Fiquem atentos a todos. Todos têm algo a ensinar. Mesmo que seja para aprender como a gente não quer ser.
Casei com o teatro aos 12 anos. Estamos há 37 anos juntos. Tenho uns casos com o cinema, com a televisão... Mas amo mesmo esse lugar mágico, que me fez a vida colorida, me fez conhecer pessoas incríveis, me fez rir, chorar, conhecer o sucesso e o fracasso. Fazer famílias, desfazer... E permitiu sustentar meus filhos, meus dois maiores espetáculos.
E, agora, explodo de alegria em desejar sucesso, através dessa carta, à minha filha “Carolinda”, ops, Carolina Piccolo, que estreia como atriz, e a meu filho, João Maia, que estreia como assistente de direção. Sejam felizes! Bem-vindos! Todo o meu orgulho e amor! Arrebentem! Merda!
Que vocês consigam atingir esse objetivo: encher a plateia! Comunicar-se com o público. Para isso, evitem pensar só em vocês. Vocês têm uma história para contar e o teatro é feito para o público. Nunca esqueçam que “a gente colhe o que planta”; que “é melhor ficar cinco minutos vermelho do que pálido a vida toda”; “não façam com os outros, o que não gostariam que fizessem com vocês” e “respeite o outro como a si mesmo”. Fiquem atentos a todos. Todos têm algo a ensinar. Mesmo que seja para aprender como a gente não quer ser.
Casei com o teatro aos 12 anos. Estamos há 37 anos juntos. Tenho uns casos com o cinema, com a televisão... Mas amo mesmo esse lugar mágico, que me fez a vida colorida, me fez conhecer pessoas incríveis, me fez rir, chorar, conhecer o sucesso e o fracasso. Fazer famílias, desfazer... E permitiu sustentar meus filhos, meus dois maiores espetáculos.
E, agora, explodo de alegria em desejar sucesso, através dessa carta, à minha filha “Carolinda”, ops, Carolina Piccolo, que estreia como atriz, e a meu filho, João Maia, que estreia como assistente de direção. Sejam felizes! Bem-vindos! Todo o meu orgulho e amor! Arrebentem! Merda!
Ernesto Piccolo, é diretor teatral e pai de Carolina Piccolo e João Maia
Fonte: Globo Teatro
Por Lara Paes
Um comentário:
Um texto perfeito trazendo um legado familiar com palavras e expressões destacadas que devem ser seguidas. E vale lembrar que...
"Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza."
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